Cálculo renal

Cálculo renal na infância: o que é e como tratar?

A infância é uma das fases mais importantes do ser humano. É durante esse período que passamos a adquirir hábitos, a descobrir novas coisas e a nos desenvolver, não apenas emocionalmente, mas também, fisicamente. Nesse sentido, o estilo de vida que levamos interfere diretamente na nossa saúde.

A alimentação, em especial, exerce um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento. Muitas doenças são causadas por alimentos que possuem alto teor de sódio e gordura, é o caso do cálculo renal. Nota-se que, nos últimos anos, tem ocorrido uma frequência muito grande dessa doença em crianças.

A ingestão de frituras, guloseimas e embutidos em excesso são uma das causas apontadas, além de fatores genéticos. A questão da internet e dos aparelhos eletrônicos também contribuem para o surgimento da doença, uma vez que muitas crianças ficam entretidas em jogos e programas de TV e se esquecem de beber água e praticar atividade física.

Esses fatores propiciam não apenas o aparecimento do cálculo renal, mas também de outras doenças como a obesidade, a hipertensão, entre outras.

Mas, como o cálculo renal é formado?

O cálculo renal é a famosa pedra no rim. Ele se forma a partir de certas substâncias presentes na urina, como o cálcio, o oxalato e o ácido úrico, podendo ser encontrado de tamanhos e formas variadas.

É importante reforçar que crianças que possuem parentes próximos, como pais, avós, tios e irmãos portadores da doença, têm mais chances de receber o diagnóstico. Porém, a questão da alimentação e da hidratação é um fator preocupante.

É preciso ficar atento aos sintomas!

A descoberta do cálculo renal se faz por meio de exames de imagem como: ultrassonografia do trato urinário, tomografia computadorizada de abdômen ou à radiografia contrastada dos rins (urografia excretora).

É preciso ficar atento aos seguintes sinais:

  • Infecção urinária: pode ocorrer pela presença dos cálculos ou pode contribuir para que eles apareçam;
  • Dor abdominal ou nas costas: dores difusas ou nas costas que seguem o trajeto da urina, indo em direção a região da bexiga podem indicar que algo não está bem;
  • Sangue na urina: chamada de hematúria é um dos maiores sintomas do cálculo;
  • Náuseas e vômitos constantes;
  • Aumento na vontade de ir ao banheiro: maior frequência em urinar, mas pouco líquido expelido.

 

Mas, afinal, como é feito o tratamento?

Cada criança possui um organismo específico, por isso, a escolha do tratamento levará em consideração o tamanho da pedra, a quantidade e a localização da mesma. Além disso, é preciso verificar se existe ou não dilatação renal e suspeita de infecção associada.

Alguns cálculos não precisam de intervenção cirúrgica, uma vez que são dissolvidos com remédios e mudanças na alimentação. Porém, a intervenção será necessária quando:

  • os cálculos estiverem bloqueando o fluxo da urina;
  • apresentarem tamanho demasiado;
  • não forem eliminados com medicamentos.

Quer saber mais? Estamos à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficaremos muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do nosso trabalho como pediatras em Belo Horizonte!

Posted by Baloar Pediatria